quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Dia do Pijama 2025

 


O Dia Nacional do Pijama (20 de novembro) foi celebrado nas três Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e Jardins de Infância do Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette de Elvas. Esta iniciativa foi promovida pela Ação de Intervenção Prioritária "Ludorrecreios" e recebeu colaboração especial das animadoras socioculturais Núria Galego e Débora Pires da ARKUS.

Trata-se de uma ação solidária e educativa que tem como objetivo promover o direito de todas as crianças a crescerem numa família. É organizada pela Mundos de Vida e acontece no mesmo dia da Convenção Internacional dos Direitos da Criança.

Neste dia, os nossos alunos vieram vestidos de pijama para a escola e, através de distintas atividades (leituras, brincadeiras com peluches, apresentação de coreografias) tomaram consciência sobre a importância do acolhimento familiar. Além disso, ajudaram outras crianças que não têm uma família depositando algumas moedas na casinha de papel que construíram durante os recreios.

É um dia com muita intencionalidade pedagógica, que promove a escola de valores ao permitir que as crianças aprendam a partilhar e a viver a solidariedade. É também um dia que liga a família e a escola, celebrando o valor da familia e a aproximação entre os pais e a escola.



terça-feira, 11 de novembro de 2025

Magusto na EB1/JI da Boa-Fé

Hoje, dia 11 de novembro, com o tradicional magusto, o Dia de São Martinho foi celebrado pela comunidade escolar da EB1/JI da Boa-Fé. Um dia cheio de atividades que tiveram como objetivo reforçar a cultura popular e promover a socialização entre as turmas. 
As crianças criaram e decoraram bolsas, caixas  e cartuchos para colocar as castanhas, a maior parte em material reciclável. 
Dado que cada vez mais crianças de outros países frequentam a nossa escola, foi uma oportunidade para lhes dar a conhecer a nossa cultura, as nossas lendas, a nossa tradição e as nossas apetitosas castanhas assadas. Comeram, gostaram e alguns deles levaram para casa para que os seus pais e familiares provassem.
Não podemos terminar sem deixar de agradecer as deliciosas castanhas que, de forma simpática  e retomando uma longa tradição, o Sr. João Rondão Almeida (Presidente da Junta de Freguesia), entregou na nossa Escola.

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

São Martinho 2025

 Hoje, na EB1/JI da Boa-Fé, o Dia de S. Martinho foi celebrado com uma mini-representação da "Lenda de São Martinho" pelos alunos do 1º Ciclo de todas as turmas da Escola. A seguir, pediram que todos os presentes os acompanhassem a cantar a canção "Eu gosto de castanhas" (https://www.youtube.com/watch?v=X5-9F9KafD4).

No final, os alunos do Pré-Escolar da turma da educadora Margarida Direitinho cantaram muito bem a canção "Castanhas, castanhas".

Este espetáculo, que se realizou na hora do recreio, foi promovido pela Ação de Intervenção Prioritária "Ludorrecreios", desenvolvida no âmbito do TEIP 4 do nosso Agrupamento. 

Teve a colaboração especial das animadoras socioculturais Núria Galego e Débora Pires da ARKUS, que enceneram a peça e ensairam os alunos durante os intervalos da manhã e hora de almoço.

domingo, 9 de novembro de 2025

💚 NO DIA 6 FIZEMOS HISTÓRIA! 💚

 

No Dia de Aulas ao Ar Livre, quinta-feira, 6 de novembro de 2025, os alunos do 1º Ciclo do Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette de Elvas (EB1 de Alcáçova, EB1 da Boa-Fé e EB1 da Raposeira) saíram à rua para desfrutar de momentos inesquecíveis.
Como refere o nosso colega Otávio Meira, da Escola de Mar, Esposende, participante no projeto "Aulas Nómadas", "esta abordagem mostrou como o contacto direto com o ambiente natural e urbano estimula uma aprendizagem dinâmica, significativa e integrada nos contextos reais dos alunos."
Mas isto não acaba aqui! O Dia de Aulas ao Ar Livre foi um catalisador, um estímulo, um incentivo. Vamos continuar a sair, a sentir e a conetar com a natureza!
Aprender fora da sala de aula é abrir horizontes e transformar o conhecimento em experiência viva. É compreender que muitos conteúdos curriculares ganham mais sentido quando observados, explorados e vividos no mundo real.
Vamos continuar a transformar os espaços exteriores — recreios, parques, praças, ruas e jardins — em verdadeiras salas de aula, onde o interesse, a motivação e o prazer de aprender florescem naturalmente.
🌿A natureza está à nossa espera! 🌿











quarta-feira, 5 de novembro de 2025

NÃO SÃO APENAS ECRÃS!

Tradução de excertos de um artigo de Laura Peraita (Madrid) publicado no jornal ABC no dia 03/11/2025.

https://www.abc.es/familia/padres-hijos/solo-pantallas-sirve-padres-pidan-quiten-dispositivos-20251103221454-nt.html


Ecrãs sim, ecrãs não? Essa já não é a questão. «O que realmente importa neste momento é dispor de ferramentas úteis e critérios sólidos para que as famílias e os centros educativos possam tomar decisões conscientes que protejam os menores e os ajudem a construir uma relação equilibrada, crítica e saudável com a tecnologia. O desafio hoje é formar uma geração capaz de aproveitar as vantagens do digital sem que fique presa nas suas armadilhas. Um desafio enorme, sim, mas também uma oportunidade única que não podemos deixar passar». Foi o que destacou Carmen Llopis, cofundadora da «No solo pantallas» (Não só ecrãs).

Esta educadora e divulgadora ofereceu uma palestra inspiradora sobre o modelo de educação responsável e bem-estar digital que ela e a sua equipa desenvolvem. «Para nós, o bem-estar digital é alcançado através do equilíbrio entre o offline e o online. Ou seja, nenhuma criança deveria ter uma experiência online se antes não tiver vivido suficientemente no mundo offline. Não pode ter amigos nas redes sociais se não tiver tido amigos na rua».

Salientou que «a solução não é proibir, mas sim educar. Consciencializar e regular de forma equilibrada e comunitária o uso dos dispositivos». Defendeu igualmente a coerência entre a família, a escola e o ambiente social, uma vez que «de nada serve que os pais peçam para retirar os ecrãs da escola se em casa permitem a sua utilização pelos filhos. A educação digital deve ser uma tarefa partilhada, mesmo com os avós».

O modelo proposto simula uma viagem simbólica de carro rumo à educação responsável, para orientar famílias e centros educativos para um uso consciente e saudável da tecnologia. «Queremos que visualizem este processo como uma viagem de carro, que pode parar, recalcular a rota, mudar de direção ou reabastecer de acordo com as necessidades do momento. Mas, além disso, em cada carro há regras: em alguns é proibido comer; em outros, fumar, colocar música alta... Por isso, antes de iniciar a viagem, é preciso estabelecer regras claras».

- A primeira regra é zero telas de 0 a 6 anos. «Os pediatras dizem isso claramente. E não devemos usá-las como uma chupeta emocional».

-Não levar o telemóvel ou o tablet para a mesa de jantar.

-Não dormir com esses dispositivos no quarto.

-Não recompensar nem punir com tecnologia.

-Acordar o tempo de utilização, tanto para as crianças como para os adultos, que devem dar o exemplo.

-Estabelecer tempos e espaços sem ligação digital.

-Não introduzir uma nova tecnologia sem primeiro conhecer as consequências da sua utilização.

-Priorizar as experiências reais em detrimento das digitais.

-Cuidar do vínculo e da relação com os filhos e alunos acima de tudo.


O modelo «Não são só ecrãs» propõe cinco paragens nesta viagem:

1. Conhecer o cérebro antes de usar a tecnologia: «Não é preciso ser neuropsicólogo, mas sim compreender o que acontece no nosso cérebro quando usamos as redes sociais. Se nota que o TikTok o prende, talvez seja porque excedeu a dopamina».

2. Criar hábitos saudáveis: alimentação e descanso, pensamento crítico, leitura e escrita em papel, criatividade, hábitos emocionais, morais, de consumo e de lazer.

3. Estabelecer relações saudáveis e construir uma identidade familiar: «Quando as crianças tiverem dúvidas perante uma proposta digital, essa identidade irá ajudá-las a recalcular», salientou, ao mesmo tempo que reivindicou a importância da identidade coletiva nas escolas.

4. Usar a tecnologia de forma responsável para responder, antes de usar os dispositivos, às seguintes perguntas: quando, como, quanto e para quê.

5. Desenvolver a resiliência digital: «É preciso aprender com os erros. Coisas vão acontecer, e devemos ter procedimentos em vigor para aprender com elas, tanto em casa como nas escolas».

O vício digital não afeta apenas os mais jovens, «os adultos também desenvolveram padrões de dependência em relação a plataformas concebidas para reter a atenção».


O psicólogo Alberto Soler esclareceu que «a culpa não é do dispositivo, mas da plataforma. Os mecanismos das redes sociais são concebidos para promover um consumo prolongado e descontrolado. Passamos mais tempo do que gostaríamos no Facebook, TikTok ou Instagram. Mas insisto — reiterou —, a culpa não é do dispositivo, mas da plataforma, do scroll infinito, do algoritmo e da segmentação de conteúdos. Tudo isso é inspirado nos mecanismos das máquinas caça-moedas, com reforços aleatórios e intermitentes que tornam muito difícil parar de usar».

Silvia Álava, psicóloga, acrescentou que o verdadeiro problema não está apenas no excesso de tempo que dedicamos aos dispositivos, «mas em tudo o que deixamos de fazer enquanto estamos conectados. O custo é relacional e emocional. Talvez não tenha estado com o seu filho, não tenha visto o seu amigo, não tenha partilhado uma conversa real... Estamos a deixar de fazer coisas que protegem a saúde mental, como estar com os outros, tocar-nos, cheirar-nos, ver-nos».

Beatriz Martínez, do Serviço de Psiquiatria e Psicologia Clínica do Hospital Infantil Universitário Niño Jesús de Madrid, foi muito direta ao afirmar que não nos enganemos: «os adultos perdem tempo da mesma forma que os jovens. Não é verdade que só consumimos conteúdo de qualidade. Ninguém consegue passar seis horas a ver vídeos educativos. Tal como os adolescentes, perdemos tempo com reels ou TikTok».

Martínez denunciou a hipocrisia de muitos adultos que julgam o lazer digital dos jovens, «mas não há tanta diferença entre ver vídeos sobre como limpar tapetes e os vídeos absurdos que os adolescentes veem. Colocamo-nos num púlpito moral, mas fazemos o mesmo». Explicou que os adolescentes internados na sua unidade têm os telemóveis confiscados e que, quando têm alternativas de socialização, não mostram sintomas de abstinência. «O importante é oferecer-lhes outras formas de se relacionarem».

Para Alejandro Villena, psicólogo, sexólogo clínico e diretor do «Piénsatelo Psicología» da Universidade Internacional de La Rioja, «as plataformas não são feitas para nos educar nem para nos entreter, mas para que passemos mais tempo em frente ao ecrã. Tudo é concebido para que pensemos menos. Entre o estímulo e a resposta existe um espaço, e nesse espaço está a nossa liberdade. Estamos cada vez menos livres porque pensamos menos e somos escravos dos estímulos».

Ainhoa Arana-Cuenca, da Universidade Internacional de La Rioja, afirmou que ninguém nos preparou para conviver 24 horas por dia, 7 dias por semana, com um dispositivo que define a nossa identidade digital, «sobretudo porque o telemóvel também é trabalho, é vida social, é entretenimento. Tudo se mistura e isso aumenta o vício».

Rafa Guerrero explicou que o uso abusivo perpetua um cérebro caótico. «Um recém-nascido tem um cérebro caótico que precisa do vínculo humano para se organizar. Se substituirmos esse vínculo por ecrãs, perpetuamos um cérebro desorganizado. Os dispositivos são concebidos com luz, som e movimento precisamente para captar a atenção do bebé. Qualquer estímulo com essas características capta a sua atenção. Mas a concentração não se treina com ecrãs, mas sim com a interação humana». E concluiu com uma advertência: «Só o vínculo educa. Os dispositivos não desenvolvem as funções executivas do cérebro; isso é feito pela relação humana».

Aitor Sánchez García alertou que, como se não bastasse, «os ecrãs também influenciam a alimentação e a imagem corporal. A maioria dos anúncios que os adolescentes recebem através dos ecrãs são de alimentos nada saudáveis. Não há anúncios de beringelas ou grão-de-bico, porque o lobby dos ultraprocessados domina a publicidade digital». Além disso, destacou como as redes sociais promovem ideais de corpo inatingíveis. «Pela primeira vez, os adolescentes recebem mensagens de outros adolescentes sobre ‘como comer ou ter boa aparência’, o que agrava os distúrbios alimentares».

Carmen Llopis encerrou a sua intervenção garantindo que as duas cofundadoras do projeto querem ser boas copilotos. «O copiloto coloca música, conversa, indica «vá pela direita», «agora pela esquerda» e tranquiliza quando se perde. Esperamos percorrer esta viagem juntos, desde as redes, os eventos e as áreas de serviço para podermos reabastecer e nos reencontrarmos. Nos próximos anos, vamos aprender muito e muito rapidamente. Se não o fizermos juntos, famílias, professores e profissionais, não servirá de nada».

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Smartphones nas Escolas

 


"O problema é que os decisores políticos acreditam que a sua missão ficou cumprida com a proibição do telemóvel nas escolas. Não ficou! Quando os alunos saem da escola, regressam aos telemóveis e à manipulação emocional pelas redes sociais, e não vejo os decisores políticos a reconhecerem que só a educação escolar poderá salvá-los (e, a prazo, salvar-nos a todos)!" (António Dias Figueiredo)

Esta reflexão de António Dias Figueiredo, professor emérito da Universidade de Coimbra, sobre o uso indiscriminado das tecnologias pelos mais jovens, é de uma pertinência inegável e deve servir de mote para uma profunda reavaliação das políticas educativas e socais sobre literacia digital.

No meu entender são palavras sábias porque nos transmitem a ideia de que a proibição é uma medida paliativa e que a sociedade, em sentido lato, e as famílias em particular, não estão a conseguir corresponder à necessidade de regular a utilização desmedida e irracional dos smartphones e das consolas de jogos pelos mais jovens. Em muitos casos, os próprios pais e familiares tornam-se coadjuvantes desta problemática ao incorrerem eles mesmo em práticas abusivas e pouco criteriosas de uso dos recursos digitais. Alguns adultos não falham apenas na regulação do seu uso pelos jovens, mas também dão o mau exemplo ao usarem a tecnologia de forma irresponsável e viciante. Não só utilizam os dispositivos digitais como "babysitters eletrónicos", negligenciando a interação com os mais novos, como também se revelam dependentes deles, consumindo as tecnologias de forma indiscriminada em todos os espaços (casa, rua, transporte e trabalho), transformando-as em "narcóticos digitais" que dominam as suas rotinas.

Na opinião de Dias Figueiredo, a Escola em geral, e os professores em particular, são (ou terão de ser mais uma vez) chamados a prestar um contributo formativo na promoção de um uso consciente, equilibrado e ético da tecnologia de maneira a salvaguardar o bem-estar físico e mental das crianças e dos jovens.

Como sabemos, o mesmo tem acontecido em relação a muitos outros problemas, como por exemplo o da educação para a saúde, educação para a sexualidade, educação para a cidadania, inclusão e diversidade. Ultimamente, a Escola tem também funcionado como um importante espaço de socialização e formação cívica e os professores têm sido chamados a prestar "serviço de emergência" para colmatar défices que extravasam largamente os objetivos curriculares tradicionais.

É reconhecido o valioso papel da Escola para capacitar os jovens a viverem e prosperarem na complexa sociedade digital mas, na perspetiva de que a educação é uma responsabilidade partilhada, é também imperioso que se imponha e se contribua fortemente para o regresso das famílias e das políticas públicas sociais ao centro da resolução destas problemáticas.

José Luís Carvalho
Professor do 1º Ciclo

Puzzles "Math Explorers around the world"

 To get to know us, you have to put the puzzle together!



domingo, 2 de novembro de 2025

Webinar Hypatimat / PIPSE-CIMAA

O Programa Intermunicipal de Promoção do Sucesso Escolar (PIPSE) da região do Alto Alentejo é promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIM AA), em articulação com os seus quinze municípios e cofinanciado pela União Europeia através do Programa Regional ALENTEJO 2030.

O Hypatiamat é um projeto que visa proporcionar uma abordagem dinâmica e interativa à disciplina de Matemática, através da aplicação de metodologias inovadoras e do uso de novas tecnologias.

No âmbito do PIPSE, os Agrupamentos de Escolas da CIM AA acolheram o Projeto Hypatiamat, com especial incidência nos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, concretamente os do 2.º ano de escolaridade.

No próximo dia 05 de novembro de 2025, pelas 18:30h, será dinamizado pela Associação Hypatiamat um Webinar dirigido a toda a comunidade educativa da CIM AA, com destaque para os professores e os/as encarregados/as de educação. Tem como principal pretensão sensibilizar a comunidade educativa para a importância e benefícios de utilizar a Plataforma Hypatiamat.

A participação no Webinar pode ser realizada através do link:

https://meet.google.com/oqc-mwtd-nib



sexta-feira, 31 de outubro de 2025

"Vamos festejar o Halloween!"

Espetáculo realizado no dia 31 de outubro durante o intervalo da manhã. Foi organizado no âmbito da Ação de Intervenção Prioritária "Ludorrecreios", desenvolvida no âmbito do TEIP 4 do Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette de Elvas (ano letivo 202452026).

Os alunos desfilaram e cantaram uma canção sobre um duende, uma aranha, um esqueleto e um morcego assustadores que todos querem que se vão embora!

Este evento foi realizado em simultâneo nas três escolas do 1º Ciclo do nosso Agrupamento (EB1 da Boa-Fé, EB1 de Alcáçova e EB1 da Raposeira).

A atividade foi dinamizadas pelas animadoras socioculturais Núria Galego, Débora Pires e Gabriela Piçarra da Associação Juvenil ARKUS. Recebeu a colaboração especial de Ana Margarida Lopes, professora de Inglês do 1º Ciclo.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Outubro Rosa na Boa-Fé

Outubro Rosa é uma campanha de sensibilização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama e, mais recentemente, sobre o cancrio de colo do útero.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

"Vamos festejar o Halloween!"

 


Venham assistir à nossa apresentação especial! Os alunos vão desfilar e cantar sobre um duende assustador que todos querem que se vá embora! Este evento será realizado em simultâneo nas três escolas do 1º Ciclo do nosso Agrupamento.

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

AIP Ludorrecreios - edição 2025/26

Hoje, segunda-feira, dia 29 de setembro, arrancaram as atividades de animação dos recreios das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico - EB1 da Boa-Fé, EB1 de Alcáçova e EB1 da Raposeira. Estas atividades, dinamizadas por Núria Galego e Débora Pires da Associação Juvenil ARKUS, são desenvolvidas no âmbito da Ação de Intervenção Prioritária "Ludorrecreios" do TEIP4 em que o Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas está inserido.



sexta-feira, 29 de agosto de 2025

terça-feira, 15 de julho de 2025

Biblioteca escolar aberta no intervalo da hora de almoço: Sim ou Não?

As bibliotecas das Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico devem estar facilmente acessíveis a todos os seus potenciais utilizadores, em horários de funcionamento ajustados às suas necessidades, incluindo os intervalos da manhã ou da tarde e pausas para almoço. 

No 1º Ciclo, os alunos não têm tanta autonomia fora do horário escolar para aceder a outras bibliotecas (municipais, escolas sede dos Agrupamentos) e muitos não têm livros em casa ou sequer um ambiente propício à leitura.

Possibilitar a abertura em horários alargados corresponde a garantir um acesso efetivo aos livros e às atividades promovidas pela biblioteca. Permitir que os alunos decidam livremente entrar na biblioteca nos intervalos respeita a sua autonomia, tornando a leitura uma escolha pessoal, não uma tarefa imposta. 

O tempo disponível, a liberdade e a motivação intrínseca para visitar a biblioteca nos tempos de pausa letiva são cruciais porque podem ajudar a fomentar hábitos de leitura. Alguns autores evidenciam que crianças com acesso autónomo e frequente à biblioteca têm maior prazer na leitura. Bons leitores são, em geral, estudantes interessados e empenhados, o que constitui um sinal precursor do sucesso académico.

As bibliotecas incentivam hábitos de leitura, essenciais para a aprendizagem, para a compreensão dos conceitos, para o desenvolvimento do vocabulário, da escrita, da curiosidade, da imaginação e do sentido crítico.

Maximizar o acesso amplifica o valor educativo da biblioteca e oferece alternativas inclusivas para alunos que não têm atividades extraescolares ou outras oportunidades de lazer ou enriquecimento educativo. Isto é especialmente importante em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, onde a escola é muitas vezes o principal local de socialização positiva e inclusiva e de acesso ao conhecimento e à cultura.

Além disso, manter a biblioteca aberta durante a hora de almoço garante um espaço educativo, com acompanhamento, onde os alunos após a refeição podem ocupar construtivamente o tempo livre com leituras, jogos educativos ou atividades orientadas. 

A biblioteca escolar não é só um depósito de livros. Deve ser um espaço acolhedor e inspirador, um espaço de encontro, partilha, entretenimento e construção de conhecimento, com atividades que incentivem o envolvimento dos alunos.

Ampliar o tempo de acesso às bibliotecas escolares do 1º Ciclo do Ensino Básico é uma condição necessária para o garantir o direito à cultura e a uma educação de qualidade.


José Luís Carvalho
Professor do 1º Ciclo

domingo, 29 de junho de 2025

Adelaide Cabete - uma mulher à frente do seu tempo

Adelaide Cabete (1867–1935) foi uma das figuras mais marcantes do feminismo e da medicina em Portugal. Nascida em Elvas, de origem humilde, iniciou os estudos aos 23 anos, já casada, concluindo o curso de Medicina em 1900 com uma tese pioneira sobre a proteção das mulheres grávidas pobres. Foi uma das primeiras médicas portuguesas e destacou-se como obstetra, ginecologista e higienista.

Republicana convicta, feminista e defensora dos direitos das mulheres, fundou o Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas em 1914, promovendo o voto feminino, a educação e a proteção da infância. Lutou pela criação de maternidades, pela licença de maternidade e pela melhoria das condições de vida das mulheres trabalhadoras.

Foi também ativista em várias causas sociais, incluindo o combate à prostituição e ao alcoolismo. Em Angola, continuou a sua missão médica e educativa. Usou a ciência como ferramenta de transformação social, defendendo a igualdade de género como base de uma sociedade mais justa e saudável.

Faleceu em Lisboa, a 19 de setembro de 1935. Em 1995, foi agraciada a título póstumo com a Medalha de Grande Oficial da Ordem da Liberdade, reconhecendo o seu legado humanista e feminista.

A sua vida foi um exemplo de coragem, altruísmo e dedicação ao bem comum, sendo hoje reconhecida como uma das grandes pioneiras da cidadania e dos direitos humanos em Portugal. (Rodrigues, Coelho, Brandão & Zholtsikava, 2023)


Por deliberação do Conselho Municipal de Educação de Elvas, o Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas passa a designar-se Agrupamento Adelaide Cabete.

Vídeo de Maitê Proença sobre Adelaide Cabete:


Bibliografia:
Rodrigues, J., Coelho, A. B. D., Brandão, L. C., & Zholtsikava, V. (2023). Adelaide Cabete: uma pedra angular na construção da humanidade. European Review of Artistic Studies, 14(2), 87–104. https://doi.org/10.37334/eras.v14i2.297

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Novos nomes para os Agrupamentos de Elvas

O Conselho Municipal de Educação de Elvas aprovou a nova designação dos três agrupamentos do concelho de Elvas. O Agrupamento nº1, com sede na Boa-Fé, passa a designar-se Agrupamento Adelaide Cabete; o nº 2 passa a chamar-se o Agrupamento Santa Luzia; e o nº 3 Agrupamento D. Sancho II.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Revista Perspetiva veio conhecer o projeto Ludorrecreios

Ontem, durante o intervalo da manhã, recebemos a visita de duas simpáticas jornalistas da revista digital "Perspetiva", a Ana Martins e Sónia Rodrigues, que vieram conhecer as atividades que desenvolvemos nos recreios.

Nós, os alunos do 3º ano, que fazemos parte da "Ludorrecreios Dance Company", atuámos para as jornalistas dançando a coreografia das canções Waka Waka This time for Africa e Follow The Leader Dance. Elas fizeram a seguinte reportagem:

https://www.perspetiva.com/regional/ludorrecreios-intervelos-que-educam-nas-escolas-de-elvas

Também publicaram muitas fotos no Facebook:

sábado, 21 de junho de 2025

Utilização do Telemóvel em Visitas de Estudo no 1º Ciclo: Sim ou Não?

Os telemóveis, quando enquadrados em atividades a realizar durante as visitas, devidamente planificadas e supervisionadas pelos professores tendo em conta objetivos educativos, podem ser um importante recurso pedagógico.

Podem permitir que os alunos façam reportagens fotográficas, áudio ou video das observações ou descobertas, podem permitir a consulta de mapas ou a pesquisa de informação complementar sobre o que estão a observar, podem ampliar a participação ativa e a motivação dos alunos através do uso de aplicações educativas interativas ou desafios de exploração.

Neste caso, do meu ponto de vista, o telemóvel constitui uma oportunidade educativa e, por isso, deve ser permitido e até incentivado. O seu uso deve estar previsto no plano da visita, com objetivos claros e tarefas específicas a concretizar pelos alunos. As tarefas devem ser sempre acompanhadas pelos professores, que garantem o cumprimento das regras definidas. Fora dos momentos planeados, os telemóveis devem estar guardados e silenciados.

Por outro lado, se o seu uso for efetuado indiscriminadamente e sem regulação pode comprometer gravemente os objetivos e os resultados pedagógicos da visita. O acesso incontrolado a jogos, vídeos ou redes sociais podem desviar os alunos do foco da visita e do contacto com o espaço físico visitado, podem isolar os alunos prejudicando a comunicação, a observação, a exploração, a partilha e a socialização do grupo. Além disso, a troca de mensagens, chamadas e videochamadas constantes com familiares e amigos distraem os alunos, impedem o normal desenrolar da visita, enfraquecem a autonomia das crianças e dificultam a gestão do grupo pelos professores.

Neste caso, na minha perspetiva, o telemóvel constitui um problema educativo e, por isso, o seu uso deve ser restringido. Os encarregados de educação devem ser informados acerca dos objetivos e das condições do uso do telemóvel e sensibilizados para a importância de respeitar a autonomia dos alunos durante a visita.

Em suma, a utilização do telemóvel por alunos do 1º Ciclo, especialmente no contexto de visitas de estudo, é um tema que requer reflexão pedagógica e uma definição clara de orientações. Quando bem integrado, orientado e supervisionado, o telemóvel pode ser uma mais-valia educativa, pode potenciar a aprendizagem e proporcionar experiências significativas. Pelo contrário, pode comprometer o valor pedagógico da visita. O telemóvel deve ser uma ferramenta ao serviço da aprendizagem, nunca um fim em si mesmo ou um mero entretenimento. Só dessa maneira a Escola estará a garantir a qualidade das experiências proporcionadas fora da sala de aula, a reforçar as competências curriculares, sociais e transversais, e a garantir a segurança e o bem-estar dos alunos.

José Luís Carvalho
Professor do 1º Ciclo

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Projeto eTwinning "Together in Diversity" na EB1 da Boa-Fé

Entre novembro de 2024 e junho de 2025, os alunos do 1ºA e 1ºB da EB1 da Boa-Fé (turmas das professoras Sandra Borba e Sandra Sande) participaram no projeto eTwinning "Together in Diversity", juntamente com colegas de outros países (Turquia, Roménia, Malta e Espanha). 

O objetivo do projeto foi promover a diversidade cultural, incentivar a inclusão social e desenvolver competências de comunicação e colaboração.

Os alunos participaram em diversas atividades, desde workshops criativos e jogos tradicionais, a eventos dedicados à diversidade e à partilha de histórias culturais, destinadas a promover a diversidade cultural, a inclusão social e a colaboração entre os alunos.

A plataforma eTwinning proporcionou a estrutura ideal para aprender e colaborar num espaço educativo seguro e aberto, guiado por valores como a solidariedade, a empatia, a cooperação, o respeito e o envolvimento cívico.


sexta-feira, 13 de junho de 2025

Atuação da "Ludorrecreios Dance Company"

 A "Ludorrecreios Dance Company", constituída pelos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, participou na Festa final de ano letivo do Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas, realizada no dia 12 de junho na escola sede. As coreografias das danças foram ensaiadas durante os intervalos.


sexta-feira, 6 de junho de 2025

Em nome do ambiente

Caminhada em “Em nome do ambiente” até ao Aqueduto da Amoreira, uma atividade no âmbito da Flexibilidade Curricular, realizada no dia 06 de junho por todos os alunos das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do nosso Agrupamento.

Andar a pé melhora a saúde física e mental, reduz o stress, protege o ambiente e ajuda a fortalecer as relações sociais — tudo de forma simples e barata! 🚶‍♂🌿

No final da caminhada foram apresentadas as coreografias das canções Boom Dile Basta, Waka waka This time for Africa e Follow The Leader Dance.



quarta-feira, 4 de junho de 2025

Operações especiais com cães

 Hoje, dia 04 de junho, fomos ao estádio municipal de Elvas ver uma demonstração do Grupo Operacional Cinotécnico (GOC), que é uma subunidade operacional da Unidade Especial da Polícia de Segurança Pública.

Esta unidade especial, que utiliza os cães como recursos, atua em operações de manutenção e restabelecimento da ordem pública, resolução e gestão de incidentes críticos, entre outros.

As operações são usadas em complementaridade com outras especialidades ou situações: Ordem Pública e Intervenção Tática, Deteção de Armas e Estupefacientes, Deteção de Explosivos e Busca e Salvamento.

Final do IV Kids Athletics

Uma representação de 7 alunos da EB1 da Boa-Fé esteve na final do IV Kids Athletics, que teve lugar no Estádio Municipal de Atletismo de Elvas no dia 2 de junho. Participaram muitos alunos das escolas do 1º Ciclo do concelho de Elvas.

O Kids Athletics é uma iniciativa da Câmara Municipal de Elvas, com a colaboração dos Agrupamentos de Escolas e dos alunos do Curso Profissional de Desporto da Secundária D. Sancho II.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Dia da Criança 2025

Hoje, esteve na EB1/JI da Boa-Fé e em todas as outras escolas do 1º Ciclo do nosso Agrupamento a Vice-Presidente da Câmara Municipal de Elvas para, em nome do Presidente da Câmara, cumprir a tradição de entregar presentes a todos os alunos.


quarta-feira, 28 de maio de 2025

Da Andaluzia ao Alentejo: Uma semana de partilha e inclusão escolar

Durante esta semana, de 25 a 30 de maio, estamos a acolher em "Job shadowing" as professoras Laura Baltanás Valle e María García Guerrero, do CEIP Sierra Nevada de Granada, Espanha. Vieram observar como funciona e se organiza a inclusão (metodologias, medidas, recursos, espaços, recursos, profissionais…); partilhar experiências sobre boas práticas inclusivas nas diferentes turmas, os elementos-chave do planeamento das aulas, a distribuição dos alunos na sala de aula e o horário de funcionamento, e ainda conhecer como desenvolvemos os projetos eTwinning e Erasmus+ no Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas.

Do programa da visita constam: Visita à escola sede e a todos as escolas do 1º CEB e Jardins de Infância; Atividades com os alunos dos Centro de Apoio à Aprendizagem 1 e 2; Observação de atividades com alunos de Educação Especial em contexto de sala de apoio e em contexto de sala de aula; Sessões de Hipoterapia, Arte, Literartura, Boccia e Educação Física; Visita ao Centro de Recursos TIC de Educação Especial de Portalegre e observação de atividades com alunos surdos em contexto de sala de aula, no Agrupamento de Escolas do Bonfim, também em Portalegre.

Hoje, dia 28 de maio, estiveram na EB1/JI da Boa-Fé a conhecer o nosso projeto Erasmus+ "Ludorrecreios solidários e sustentáveis" e a observar as atividades desenvolvidas nos recreios orientadas pelas animadoras sociais Gabriela Piçarra e Débora Pires da Associação Juvenil Arkus.



sexta-feira, 23 de maio de 2025

O Cante vai à Escola - Ensaio na EB1 de Raposeira

O cante alentejano é uma das mais antigas e ricas tradições musicais de Portugal. Em 2014, a UNESCO considerou esta expressão musical como Património Cultural Imaterial da Humanidade.

"O Cante vai à Escola" é um projeto que permite que os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico das escolas do município de Elvas, orientados pelo músico Miguel Rondão, aprendam a cantar juntos e a valorizar as músicas tradicionais do Alentejo chamadas modas.

Hoje, dia 23 de maio de 2025, os alunos do 1º ano da EB1 da Boa-Fé (turmas das professoras Sandra Borba e Sandra Sande), que estão a desenvolver o projeto eTwinning "Together in diversity", foram à EB1 de Raposeira participar num ensaio do projeto "O Cante vai à Escola" e cantar em conjunto com os alunos dos professores Clara Renga e Eduardo Santa.



terça-feira, 20 de maio de 2025

eTwinning Road em Montemor-o-Novo

No sábado, dia 16 de maio, os professores Fátima Carvalho, Rosário Beijocas, Vanda Lopes e José Luís Carvalho estiveram na Escola Secundária de Montemor-o-Novo, no evento eTwinning Road "O eTwinning vai à Escola", a apresentar os projetos "RECREando" e "DiverT(i)empo". Participaram na mesa redonda sobre boas práticas com a comunicação oral "Recreios dinâmicos, ecológicos e saudáveis".



sexta-feira, 28 de março de 2025

TEIP - Visita de proximidade

Ontem, dia 27 de março, recebemos a visita do Dr. Filipe Teixeira e do Dr. Vítor Baptista da DGE (Direção Geral de Educação), membros da equipa de Acompanhamento das Escolas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária).

Em particular, quiseram conhecer as atividades do 1º Ciclo do Ensino Básico que estamos a desenvolver no âmbito da ação Ludorrecreios, da ação Colaboratório e dos projeto Erasmus+ e eTwinning. Para além de uma reunião com a presença da Diretora do Agrupamento, da Assistente Social, Psicóloga e responsáveis das ações TEIP, foram à EB1 da Raposeira presenciar a atividade "Jardim Criativo" (atividade de março do projeto eTwinning "DiverTempo"). O "Jardim Criativo" é um espaço onde a natureza se encontra com a imaginação, a inspiração e as emoções, em que os alunos e os seus familiares constroem arte com recurso a materiais naturais.