quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Dia do Pijama 2025

 


O Dia Nacional do Pijama (20 de novembro) foi celebrado nas três Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e Jardins de Infância do Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette de Elvas. Esta iniciativa foi promovida pela Ação de Intervenção Prioritária "Ludorrecreios" e recebeu colaboração especial das animadoras socioculturais Núria Galego e Débora Pires da ARKUS.

Trata-se de uma ação solidária e educativa que tem como objetivo promover o direito de todas as crianças a crescerem numa família. É organizada pela Mundos de Vida e acontece no mesmo dia da Convenção Internacional dos Direitos da Criança.

Neste dia, os nossos alunos vieram vestidos de pijama para a escola e, através de distintas atividades (leituras, brincadeiras com peluches, apresentação de coreografias) tomaram consciência sobre a importância do acolhimento familiar. Além disso, ajudaram outras crianças que não têm uma família depositando algumas moedas na casinha de papel que construíram durante os recreios.

É um dia com muita intencionalidade pedagógica, que promove a escola de valores ao permitir que as crianças aprendam a partilhar e a viver a solidariedade. É também um dia que liga a família e a escola, celebrando o valor da familia e a aproximação entre os pais e a escola.



terça-feira, 11 de novembro de 2025

Magusto na EB1/JI da Boa-Fé

Hoje, dia 11 de novembro, com o tradicional magusto, o Dia de São Martinho foi celebrado pela comunidade escolar da EB1/JI da Boa-Fé. Um dia cheio de atividades que tiveram como objetivo reforçar a cultura popular e promover a socialização entre as turmas. 
As crianças criaram e decoraram bolsas, caixas  e cartuchos para colocar as castanhas, a maior parte em material reciclável. 
Dado que cada vez mais crianças de outros países frequentam a nossa escola, foi uma oportunidade para lhes dar a conhecer a nossa cultura, as nossas lendas, a nossa tradição e as nossas apetitosas castanhas assadas. Comeram, gostaram e alguns deles levaram para casa para que os seus pais e familiares provassem.
Não podemos terminar sem deixar de agradecer as deliciosas castanhas que, de forma simpática  e retomando uma longa tradição, o Sr. João Rondão Almeida (Presidente da Junta de Freguesia), entregou na nossa Escola.

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

São Martinho 2025

 Hoje, na EB1/JI da Boa-Fé, o Dia de S. Martinho foi celebrado com uma mini-representação da "Lenda de São Martinho" pelos alunos do 1º Ciclo de todas as turmas da Escola. A seguir, pediram que todos os presentes os acompanhassem a cantar a canção "Eu gosto de castanhas" (https://www.youtube.com/watch?v=X5-9F9KafD4).

No final, os alunos do Pré-Escolar da turma da educadora Margarida Direitinho cantaram muito bem a canção "Castanhas, castanhas".

Este espetáculo, que se realizou na hora do recreio, foi promovido pela Ação de Intervenção Prioritária "Ludorrecreios", desenvolvida no âmbito do TEIP 4 do nosso Agrupamento. 

Teve a colaboração especial das animadoras socioculturais Núria Galego e Débora Pires da ARKUS, que enceneram a peça e ensairam os alunos durante os intervalos da manhã e hora de almoço.

domingo, 9 de novembro de 2025

💚 NO DIA 6 FIZEMOS HISTÓRIA! 💚

 

No Dia de Aulas ao Ar Livre, quinta-feira, 6 de novembro de 2025, os alunos do 1º Ciclo do Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette de Elvas (EB1 de Alcáçova, EB1 da Boa-Fé e EB1 da Raposeira) saíram à rua para desfrutar de momentos inesquecíveis.
Como refere o nosso colega Otávio Meira, da Escola de Mar, Esposende, participante no projeto "Aulas Nómadas", "esta abordagem mostrou como o contacto direto com o ambiente natural e urbano estimula uma aprendizagem dinâmica, significativa e integrada nos contextos reais dos alunos."
Mas isto não acaba aqui! O Dia de Aulas ao Ar Livre foi um catalisador, um estímulo, um incentivo. Vamos continuar a sair, a sentir e a conetar com a natureza!
Aprender fora da sala de aula é abrir horizontes e transformar o conhecimento em experiência viva. É compreender que muitos conteúdos curriculares ganham mais sentido quando observados, explorados e vividos no mundo real.
Vamos continuar a transformar os espaços exteriores — recreios, parques, praças, ruas e jardins — em verdadeiras salas de aula, onde o interesse, a motivação e o prazer de aprender florescem naturalmente.
🌿A natureza está à nossa espera! 🌿











quarta-feira, 5 de novembro de 2025

NÃO SÃO APENAS ECRÃS!

Tradução de excertos de um artigo de Laura Peraita (Madrid) publicado no jornal ABC no dia 03/11/2025.

https://www.abc.es/familia/padres-hijos/solo-pantallas-sirve-padres-pidan-quiten-dispositivos-20251103221454-nt.html


Ecrãs sim, ecrãs não? Essa já não é a questão. «O que realmente importa neste momento é dispor de ferramentas úteis e critérios sólidos para que as famílias e os centros educativos possam tomar decisões conscientes que protejam os menores e os ajudem a construir uma relação equilibrada, crítica e saudável com a tecnologia. O desafio hoje é formar uma geração capaz de aproveitar as vantagens do digital sem que fique presa nas suas armadilhas. Um desafio enorme, sim, mas também uma oportunidade única que não podemos deixar passar». Foi o que destacou Carmen Llopis, cofundadora da «No solo pantallas» (Não só ecrãs).

Esta educadora e divulgadora ofereceu uma palestra inspiradora sobre o modelo de educação responsável e bem-estar digital que ela e a sua equipa desenvolvem. «Para nós, o bem-estar digital é alcançado através do equilíbrio entre o offline e o online. Ou seja, nenhuma criança deveria ter uma experiência online se antes não tiver vivido suficientemente no mundo offline. Não pode ter amigos nas redes sociais se não tiver tido amigos na rua».

Salientou que «a solução não é proibir, mas sim educar. Consciencializar e regular de forma equilibrada e comunitária o uso dos dispositivos». Defendeu igualmente a coerência entre a família, a escola e o ambiente social, uma vez que «de nada serve que os pais peçam para retirar os ecrãs da escola se em casa permitem a sua utilização pelos filhos. A educação digital deve ser uma tarefa partilhada, mesmo com os avós».

O modelo proposto simula uma viagem simbólica de carro rumo à educação responsável, para orientar famílias e centros educativos para um uso consciente e saudável da tecnologia. «Queremos que visualizem este processo como uma viagem de carro, que pode parar, recalcular a rota, mudar de direção ou reabastecer de acordo com as necessidades do momento. Mas, além disso, em cada carro há regras: em alguns é proibido comer; em outros, fumar, colocar música alta... Por isso, antes de iniciar a viagem, é preciso estabelecer regras claras».

- A primeira regra é zero telas de 0 a 6 anos. «Os pediatras dizem isso claramente. E não devemos usá-las como uma chupeta emocional».

-Não levar o telemóvel ou o tablet para a mesa de jantar.

-Não dormir com esses dispositivos no quarto.

-Não recompensar nem punir com tecnologia.

-Acordar o tempo de utilização, tanto para as crianças como para os adultos, que devem dar o exemplo.

-Estabelecer tempos e espaços sem ligação digital.

-Não introduzir uma nova tecnologia sem primeiro conhecer as consequências da sua utilização.

-Priorizar as experiências reais em detrimento das digitais.

-Cuidar do vínculo e da relação com os filhos e alunos acima de tudo.


O modelo «Não são só ecrãs» propõe cinco paragens nesta viagem:

1. Conhecer o cérebro antes de usar a tecnologia: «Não é preciso ser neuropsicólogo, mas sim compreender o que acontece no nosso cérebro quando usamos as redes sociais. Se nota que o TikTok o prende, talvez seja porque excedeu a dopamina».

2. Criar hábitos saudáveis: alimentação e descanso, pensamento crítico, leitura e escrita em papel, criatividade, hábitos emocionais, morais, de consumo e de lazer.

3. Estabelecer relações saudáveis e construir uma identidade familiar: «Quando as crianças tiverem dúvidas perante uma proposta digital, essa identidade irá ajudá-las a recalcular», salientou, ao mesmo tempo que reivindicou a importância da identidade coletiva nas escolas.

4. Usar a tecnologia de forma responsável para responder, antes de usar os dispositivos, às seguintes perguntas: quando, como, quanto e para quê.

5. Desenvolver a resiliência digital: «É preciso aprender com os erros. Coisas vão acontecer, e devemos ter procedimentos em vigor para aprender com elas, tanto em casa como nas escolas».

O vício digital não afeta apenas os mais jovens, «os adultos também desenvolveram padrões de dependência em relação a plataformas concebidas para reter a atenção».


O psicólogo Alberto Soler esclareceu que «a culpa não é do dispositivo, mas da plataforma. Os mecanismos das redes sociais são concebidos para promover um consumo prolongado e descontrolado. Passamos mais tempo do que gostaríamos no Facebook, TikTok ou Instagram. Mas insisto — reiterou —, a culpa não é do dispositivo, mas da plataforma, do scroll infinito, do algoritmo e da segmentação de conteúdos. Tudo isso é inspirado nos mecanismos das máquinas caça-moedas, com reforços aleatórios e intermitentes que tornam muito difícil parar de usar».

Silvia Álava, psicóloga, acrescentou que o verdadeiro problema não está apenas no excesso de tempo que dedicamos aos dispositivos, «mas em tudo o que deixamos de fazer enquanto estamos conectados. O custo é relacional e emocional. Talvez não tenha estado com o seu filho, não tenha visto o seu amigo, não tenha partilhado uma conversa real... Estamos a deixar de fazer coisas que protegem a saúde mental, como estar com os outros, tocar-nos, cheirar-nos, ver-nos».

Beatriz Martínez, do Serviço de Psiquiatria e Psicologia Clínica do Hospital Infantil Universitário Niño Jesús de Madrid, foi muito direta ao afirmar que não nos enganemos: «os adultos perdem tempo da mesma forma que os jovens. Não é verdade que só consumimos conteúdo de qualidade. Ninguém consegue passar seis horas a ver vídeos educativos. Tal como os adolescentes, perdemos tempo com reels ou TikTok».

Martínez denunciou a hipocrisia de muitos adultos que julgam o lazer digital dos jovens, «mas não há tanta diferença entre ver vídeos sobre como limpar tapetes e os vídeos absurdos que os adolescentes veem. Colocamo-nos num púlpito moral, mas fazemos o mesmo». Explicou que os adolescentes internados na sua unidade têm os telemóveis confiscados e que, quando têm alternativas de socialização, não mostram sintomas de abstinência. «O importante é oferecer-lhes outras formas de se relacionarem».

Para Alejandro Villena, psicólogo, sexólogo clínico e diretor do «Piénsatelo Psicología» da Universidade Internacional de La Rioja, «as plataformas não são feitas para nos educar nem para nos entreter, mas para que passemos mais tempo em frente ao ecrã. Tudo é concebido para que pensemos menos. Entre o estímulo e a resposta existe um espaço, e nesse espaço está a nossa liberdade. Estamos cada vez menos livres porque pensamos menos e somos escravos dos estímulos».

Ainhoa Arana-Cuenca, da Universidade Internacional de La Rioja, afirmou que ninguém nos preparou para conviver 24 horas por dia, 7 dias por semana, com um dispositivo que define a nossa identidade digital, «sobretudo porque o telemóvel também é trabalho, é vida social, é entretenimento. Tudo se mistura e isso aumenta o vício».

Rafa Guerrero explicou que o uso abusivo perpetua um cérebro caótico. «Um recém-nascido tem um cérebro caótico que precisa do vínculo humano para se organizar. Se substituirmos esse vínculo por ecrãs, perpetuamos um cérebro desorganizado. Os dispositivos são concebidos com luz, som e movimento precisamente para captar a atenção do bebé. Qualquer estímulo com essas características capta a sua atenção. Mas a concentração não se treina com ecrãs, mas sim com a interação humana». E concluiu com uma advertência: «Só o vínculo educa. Os dispositivos não desenvolvem as funções executivas do cérebro; isso é feito pela relação humana».

Aitor Sánchez García alertou que, como se não bastasse, «os ecrãs também influenciam a alimentação e a imagem corporal. A maioria dos anúncios que os adolescentes recebem através dos ecrãs são de alimentos nada saudáveis. Não há anúncios de beringelas ou grão-de-bico, porque o lobby dos ultraprocessados domina a publicidade digital». Além disso, destacou como as redes sociais promovem ideais de corpo inatingíveis. «Pela primeira vez, os adolescentes recebem mensagens de outros adolescentes sobre ‘como comer ou ter boa aparência’, o que agrava os distúrbios alimentares».

Carmen Llopis encerrou a sua intervenção garantindo que as duas cofundadoras do projeto querem ser boas copilotos. «O copiloto coloca música, conversa, indica «vá pela direita», «agora pela esquerda» e tranquiliza quando se perde. Esperamos percorrer esta viagem juntos, desde as redes, os eventos e as áreas de serviço para podermos reabastecer e nos reencontrarmos. Nos próximos anos, vamos aprender muito e muito rapidamente. Se não o fizermos juntos, famílias, professores e profissionais, não servirá de nada».

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Smartphones nas Escolas

 


"O problema é que os decisores políticos acreditam que a sua missão ficou cumprida com a proibição do telemóvel nas escolas. Não ficou! Quando os alunos saem da escola, regressam aos telemóveis e à manipulação emocional pelas redes sociais, e não vejo os decisores políticos a reconhecerem que só a educação escolar poderá salvá-los (e, a prazo, salvar-nos a todos)!" (António Dias Figueiredo)

Esta reflexão de António Dias Figueiredo, professor emérito da Universidade de Coimbra, sobre o uso indiscriminado das tecnologias pelos mais jovens, é de uma pertinência inegável e deve servir de mote para uma profunda reavaliação das políticas educativas e socais sobre literacia digital.

No meu entender são palavras sábias porque nos transmitem a ideia de que a proibição é uma medida paliativa e que a sociedade, em sentido lato, e as famílias em particular, não estão a conseguir corresponder à necessidade de regular a utilização desmedida e irracional dos smartphones e das consolas de jogos pelos mais jovens. Em muitos casos, os próprios pais e familiares tornam-se coadjuvantes desta problemática ao incorrerem eles mesmo em práticas abusivas e pouco criteriosas de uso dos recursos digitais. Alguns adultos não falham apenas na regulação do seu uso pelos jovens, mas também dão o mau exemplo ao usarem a tecnologia de forma irresponsável e viciante. Não só utilizam os dispositivos digitais como "babysitters eletrónicos", negligenciando a interação com os mais novos, como também se revelam dependentes deles, consumindo as tecnologias de forma indiscriminada em todos os espaços (casa, rua, transporte e trabalho), transformando-as em "narcóticos digitais" que dominam as suas rotinas.

Na opinião de Dias Figueiredo, a Escola em geral, e os professores em particular, são (ou terão de ser mais uma vez) chamados a prestar um contributo formativo na promoção de um uso consciente, equilibrado e ético da tecnologia de maneira a salvaguardar o bem-estar físico e mental das crianças e dos jovens.

Como sabemos, o mesmo tem acontecido em relação a muitos outros problemas, como por exemplo o da educação para a saúde, educação para a sexualidade, educação para a cidadania, inclusão e diversidade. Ultimamente, a Escola tem também funcionado como um importante espaço de socialização e formação cívica e os professores têm sido chamados a prestar "serviço de emergência" para colmatar défices que extravasam largamente os objetivos curriculares tradicionais.

É reconhecido o valioso papel da Escola para capacitar os jovens a viverem e prosperarem na complexa sociedade digital mas, na perspetiva de que a educação é uma responsabilidade partilhada, é também imperioso que se imponha e se contribua fortemente para o regresso das famílias e das políticas públicas sociais ao centro da resolução destas problemáticas.

José Luís Carvalho
Professor do 1º Ciclo

Puzzles "Math Explorers around the world"

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domingo, 2 de novembro de 2025

Webinar Hypatimat / PIPSE-CIMAA

O Programa Intermunicipal de Promoção do Sucesso Escolar (PIPSE) da região do Alto Alentejo é promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIM AA), em articulação com os seus quinze municípios e cofinanciado pela União Europeia através do Programa Regional ALENTEJO 2030.

O Hypatiamat é um projeto que visa proporcionar uma abordagem dinâmica e interativa à disciplina de Matemática, através da aplicação de metodologias inovadoras e do uso de novas tecnologias.

No âmbito do PIPSE, os Agrupamentos de Escolas da CIM AA acolheram o Projeto Hypatiamat, com especial incidência nos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, concretamente os do 2.º ano de escolaridade.

No próximo dia 05 de novembro de 2025, pelas 18:30h, será dinamizado pela Associação Hypatiamat um Webinar dirigido a toda a comunidade educativa da CIM AA, com destaque para os professores e os/as encarregados/as de educação. Tem como principal pretensão sensibilizar a comunidade educativa para a importância e benefícios de utilizar a Plataforma Hypatiamat.

A participação no Webinar pode ser realizada através do link:

https://meet.google.com/oqc-mwtd-nib